segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Santo Maracatu - clipe de Lucio Sanfilippo
Ficha Tecnica
Musica: Santo Maracatu
Artista: Lucio Sanfilippo
Participação:Glória Calvente e SanTerê
Diretor: Rafael Eiras
Produção: Naiana Magalhães
Fotografia: Anderson Capuano
Montagem: Naiana Magalhães
Figurino e Arte: Ialê Lucinha Pessoa
Ass. de direção: Rogerio Andrade
Ass. de produção: Felipe Rocha
Bailarinos: Dario Firmino, Rodrigo Nunes, Ana Cê, Cláudia Beatriz e Felipe Nazario.
Dançarinas do Maracatu: Julia Lauria, Fernanda Sierra, Catita. Kit Soares
Caixa : Fred Alves
Gonguê: Pedro Rondon
Alfaia - Bia Mauro,Camila, Cissa, Glória Calvente
Xequerê: Nana Vasconcelos, Ana Paula Vulcão
Ganzá: Carol Santana
Letra: Santo maracatu (Lucio Sanfilippo)
Eu vou pedir à Calunga
Força pra continuar
Quero levar meu cortejo
Em honra ao meu orixá
Meu bloco na rua
Que coisa mais linda
Minha majestade
Eu vim coroar
Com palha da costa
Com flores e contas
Panos coloridos
Vim presentear
Santa bendita Calunga
Encanto de nosso senhor
Faça minha festa tão linda
E encha o meu canto de amor
Lá vem minha corte
Trazendo de longe
Rainha do congo
Alegre a bailar
Luz de lanterneiro
Abrindo caminho
E a dama do paço
A nos abençoar
Participação Especial Grupo SanTerê: Glória Calvente arranjo de base, voz, vocais, violão Fred Alves caixa, alfaia, conga, gongue, agogô e arranjo de percussão Andréa Carneiro- viola de 10 cordas Bia - alfaia Luciana - alfaia Ciça - alfaia Pedro Rondon- alfaia Maria Carolina Cavalcanti - flauta
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Andarilho
Andarilho
Às vezes escuta os pés descalços
Neste chão que te atormenta.
E andar não é mais necessidade
E sim silêncio.
Às vezes escuta os pés descalços
Neste chão que te atormenta.
E andar não é mais necessidade
E sim silêncio.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Engov
Minha alma era bites,
E nem se quer foi bitnik.
Minha arma era um teclado,
E meu gmail se esqueceu de mim.
Profundo, num fundo acabo.
Afundando palmas de um botequim.
E na era nova, seja lá qual for,
Todo esse meu temor,
Que vejo navegando largo,
Pelos sites vagos,
Atormenta um lastro de um diretor.
(E como nem o facebook engulo,
Um engov antes pode parecer ruim.)
E nem se quer foi bitnik.
Minha arma era um teclado,
E meu gmail se esqueceu de mim.
Profundo, num fundo acabo.
Afundando palmas de um botequim.
E na era nova, seja lá qual for,
Todo esse meu temor,
Que vejo navegando largo,
Pelos sites vagos,
Atormenta um lastro de um diretor.
(E como nem o facebook engulo,
Um engov antes pode parecer ruim.)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
LSD
Fúnebre por ser tão alegre
Esta mentira que tu tomas
Numa doce verdade
Fúnebre por ser assim tão solto
Tão livre e ávido por vida
Fúnebre por ser tão grande
Que a vontade de voltar
A ser pequeno é quase nada.
Dança por entre as mascaras
Pula perante um chão que se move
Viva na certeza de sorrir
Com dentes fartos
Esta mentira que tu tomas
Numa doce verdade
Fúnebre por ser assim tão solto
Tão livre e ávido por vida
Fúnebre por ser tão grande
Que a vontade de voltar
A ser pequeno é quase nada.
Dança por entre as mascaras
Pula perante um chão que se move
Viva na certeza de sorrir
Com dentes fartos
A Noite
O sol ao apagar suas luzes deveras
Apaga algumas vidas em flor
Transforma numa difusa agonia
Fadas em monstros de dor
Todos os dias depois que a pele queima
que as lagimas caem
Secam também as flores
Que não se abrem ao luar
O ouvido se mistura com a boca
O orgasmo mistura com a dança
Que nem sempre acaba na cama
E sim ao relento do ar
Apaga algumas vidas em flor
Transforma numa difusa agonia
Fadas em monstros de dor
Todos os dias depois que a pele queima
que as lagimas caem
Secam também as flores
Que não se abrem ao luar
O ouvido se mistura com a boca
O orgasmo mistura com a dança
Que nem sempre acaba na cama
E sim ao relento do ar
Lagrimas
Brilham sobre seus olhos
Minha imagem ainda triste.
Lagrimas são só minhas!
Sinto-as caírem, rolarem
Sobre minha epiderme grossa.
Num suspiro fingido
Faço com que a gravidade
As apaguem no chão de poeira e caos.
Viro, fico de costas.
Mas não, não poderei olhar mais.
Como o sol pode me deixar cego
Seu brilho pode me deixar nu.
Minha imagem ainda triste.
Lagrimas são só minhas!
Sinto-as caírem, rolarem
Sobre minha epiderme grossa.
Num suspiro fingido
Faço com que a gravidade
As apaguem no chão de poeira e caos.
Viro, fico de costas.
Mas não, não poderei olhar mais.
Como o sol pode me deixar cego
Seu brilho pode me deixar nu.
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