Meu coracão tomaba mais uma vez.
De diverssas formas. Por muitos caminhios.
E eu que sou o outro e o outro de outro outro
Percebo a eminência de uma epidemia
Onde o coracão pode parar de ser vida em minutos.
Toda a frustraçãoo de não se ter certeza dos segunsdos
Dos milímetros que se movem, dos litros que se perdem.
Dos olhos arregalados naquele momento de dor triturante.
A imencidão parece coagir a pequenice do homem.
A saudade de tudo que talvez não fosse realmente verdade.
A voracidade de se olhar num espelho vazio.
E o outro que não sou eu se contorce, quase urra de dor.
E mais outro que não sou eu deita no chão,
No meio da avenida Rio Brando, todo palido.
E outro que sou eu tembém sente essa dor.
Tanto por que ama os outros todos como também sente
Que a qualquer momento este outro pode ser o seu.
Ai a vida parece ratear, dessacelerar, como um carro desanimado.
E no meu espelho que ainda permanesse cheio,
Me vejo torto, corpulento, com a barba para fezer.
Sinto que a frieza da vida se alastra em alguns momentos.
Não choro, não grito, mas fico parado esperando
Sem fazer mais nada, sem querer mais nada,
O instante em que o meu tornitruante coracão possa fugir.
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