Ikú, orixá tão belo,
Que as moças e ate os donzelos
Buscavam por entre os campos,
Era o que de mais real tinha,
No mundo que meu pai vivia,
A morte e toda sua completa sorte.
Era ele sim esse deus sombrio.
Que nas noites de dor e de frio,
Arrastava por entre charmes e beijos
Os homens mais valentes do povo.
Levava então seduzindo, sem força,
Para sua morada sinistra e sombria
Quem diria que criatura tão bela,
Magnífica figura de perfeitos traços,
Moraria na densa floresta da morte.
Lá ele era o senhor de todas as coisas
Ele era sim, a fria e temida morte,
Que infelizmente nem Exu pode matar
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