segunda-feira, 9 de novembro de 2009

IKÙ

Ikú, orixá tão belo,

Que as moças e ate os donzelos

Buscavam por entre os campos,

Era o que de mais real tinha,

No mundo que meu pai vivia,

A morte e toda sua completa sorte.



Era ele sim esse deus sombrio.

Que nas noites de dor e de frio,

Arrastava por entre charmes e beijos

Os homens mais valentes do povo.

Levava então seduzindo, sem força,

Para sua morada sinistra e sombria



Quem diria que criatura tão bela,

Magnífica figura de perfeitos traços,

Moraria na densa floresta da morte.

Lá ele era o senhor de todas as coisas

Ele era sim, a fria e temida morte,

Que infelizmente nem Exu pode matar